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Componente 1 – Reformas e construções

Reestruturação da rede de saúde

As ações envolvem a execução e acompanhamento de obras de construção e reforma ou ampliação de unidades de saúde, além da aquisição de equipamentos e mobiliários em áreas de maior vazio assistencial.

Para o componente de obras foram destinados US$ 162,1 milhões, o equivalente a 80% do total previsto para o projeto.

  • Requalificação de 115 unidades de saúde com dotação de mobiliário e equipamentos, incluindo o Hospital de Parelheiros, sendo 114 obras estruturais de construção e reformas
  • Construção e entrega de equipamentos do Hospital da Brasilândia
  • Entrega de equipamentos para o Hospital de Parelheiros
  • Reforma do PS do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM)
  • Construção de 8 Unidades de Pronto Atendimento (UPA)
  • Construção de 10 Unidades Básicas de Saúde (UBS)
  • Reforma de 5 Unidades de Pronto Atendimento (UPA)
  • Reforma de 88 Unidades Básicas de Saúde (UBS)
  • Reforma de 1 Centro de Cuidados Continuados Integrados CCI

Abrangência do componente

As principais ações se concentraram nas alterações e padronização de layout, divisórias em consultório odontológico, ampliação de recepções e do número de consultórios, execução de coberturas, ampliação e readequação na farmácia, adequação de abrigo de gás e de lixo, execução de sanitários acessíveis e implantação de sanitários nos consultório de ginecologia.

Os projetos também contemplaram a construção ou ampliação de almoxarifado, instalação de elevadores, plataformas e obras de acessibilidade, comunicação visual, infraestrutura para prontuário eletrônico e telemedicina, e o certificado AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros).

A escolha dos locais para execução das melhorias competia à secretaria municipal da Saúde, por meio das Coordenadorias Regionais. Sempre com foco nas regiões mais carentes e com maior necessidade de investimentos públicos para a saúde da população local.

Inicialmente, eram previstas reformas de 52 unidades. Mais uma vez, a expertise para gerir os recursos previstos no projeto Avança Saúde SP otimizou a implantação. 

Beneficiado pelo câmbio dos valores em dólar projetados para a conversão em real, o projeto contemplou 88 unidades com obras de reformas, todas seguindo privilegiando, ao máximo, o padrão previsto para melhor qualificação dos espaços, dos serviços oferecidos e da sistematização operacional.

As 45 primeiras UBSs reformadas e equipadas foram entregues em 2021. No ano seguinte, vieram as UPAs remodeladas e equipadas, na região central, Vergueiro; e na zona sul, Dona Maria Antonieta. 

 

Houve inovação ao criar um modelo de atendimento ao paciente que requer cuidados integrados, mas não necessita de entrar em um hospital. 

Foi reformado um prédio para implantar o Centro de Cuidados Continuados Integrados (CCI Leste).

Implantar uma nova unidade para atenção básica à saúde é um desafio que requer mais do que a escolha do terreno. A necessidade e o volume da população-alvo que se beneficiará dos serviços essenciais de saúde falaram mais alto na hora da definição dos locais que seriam contemplados pelo projeto.

A primeira de uma série de 10 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) construídas pelo Avança Saúde SP foi entregue em 2022, a UBS/UPA Integrada Jardim Elisa Maria, na zona norte.

A região da Brasilândia ganhou mais uma vez, pela sua extrema carência e grandes vazios assistenciais. 

O local abrigava uma pequena unidade de saúde, de lata, que sofreu um incêndio. 

Era muito importante a recomposição do serviço para a comunidade, que não apenas teve uma ampliação do atendimento na Unidade de Atenção Básica (UBS), como trouxe uma benfeitoria ainda maior: um serviço 24h com Unidade de Pronto Atendimento (UPA) integrada no mesmo espaço físico para dar mais conforto também no acolhimento de casos emergenciais. 

Em toda a cidade, também foram entregues oito novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), com projetos adequados à necessidade de cada região, e equipadas com mobiliário e sistemas informatizados para gerenciamento do atendimento.

Dentro do planejamento do Avança Saúde SP, foi entregue uma nova unidade hospitalar, o Hospital Municipal da Brasilândia Adib Jatene, referência para o atendimento de saúde na pandemia de Covid-19 e em doenças respiratórias.

Entrevista
Tiago Chaves

Coordenador Setorial de Planejamento e Obras

Como foram definidos os locais para realizar as obras de construção?

É por território. Cidade é dividida em 6 Coordenadorias Regionais de Saúde. Cada Coordenadoria aponta as necessidades conforme a situação dos serviços disponíveis e a demanda naquela região.

O projeto Avança Saúde realizou as obras de construção também atendendo os requisitos discutidos em consultas públicas, com participação da comunidade e dos Conselhos Gestores de Saúde.

E a execução dos projetos também passa por auditorias.

A unidade de saúde fecha para as reformas?

Geralmente, não. 

Das 88 unidades reformadas, apenas uma obra de menor porte teve interrupção no atendimento ao público, Vila Praia E dentre as de maior parte, somente duas unidades precisaram ser fechadas para a execução das reformas: Vergueiro e Maria Antonieta.

Nós realizamos um programa de faseamento. São instalados contêineres no estacionamento para cada setor: escritório, consultório médico ou odontológico. Conforme a obra avança, os serviços são transferidos para os contêineres para continuidade do trabalho.

Como a pandemia impactou a realização das reformas?

O isolamento diminuiu muito o fluxo de público nas unidades. Mas os empreiteiros tiveram muita coragem de prosseguir com o trabalho, usando equipamentos de proteção. E cada unidade tinha uma característica e foi adequada para manter maior distanciamento entre o público, como da obra em si.

Desenvolvemos uma expertise para adequar as salas de atendimento, com divisões entre as cadeiras odontológicas, disposição da farmácia na área mais externa, para evitar maior circulação de público dentro da unidade. Esses conceitos foram potencializados para execução em todas as obras.

Que tipos de ações são executadas nas reformas?

Para as de menor porte, são quatro pontos prioritários: telhado, instalações, acessibilidade e condições de segurança contra incêndio, que é o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Já as de maior porte também há orientações para relê (sensores de presença) na iluminação dos corredores, captação de águas pluviais para reuso e captação de energia solar com instalação de placas voltaicas.

Todas levam em conta o foco na sustentabilidade e acessibilidade.

É feita alguma recomendação para conservação e preservação das características implantadas na reforma ou na construção?

Sim. 

Nós entregamos um memorial descritivo de realização da obra. Não fazemos a indicação de marcas, mas elaboramos um manual que contém todas as especificações técnicas do material utilizado.

E entregamos também um Manual de Conservação da unidade. Ali estão todas as informações sobre os serviços executados e como fazer a manutenção periódica para conservação. Isso evita o desgaste da estrutura e futuros gastos maiores.

Para as obras de menor porte, são contratados projetos, e para as de maior porte, são contratadas empreiteiras para executar e a prefeitura faz a fiscalização da execução dos projetos.

Obras de menor porte são contratadas a partir do planejamento elaborado pelo gerente da unidade.